segunda-feira, 21 de junho de 2010

Construa sua estufa tipo "Arco"

Construa sua estufa tipo "Arco"
Várias empresas comercializam este tipo de estufa, as mais simples, com 6 a 7 m de largura, tem custo médio de US$ 7,00/m2 dependendo dos materiais utilizados em sua construção.

Esse modelo consiste basicamente em uma estrutura de arcos de metal sustentadas por esteios laterais de madeira, postinhos de concreto, ou tubos de ferro.

A estrutura de arcos com a cobertura plástica irá constituir o telhado da estufa, podendo ser fornecida por empresas especializadas ou construídas pelo próprio agricultor.

Materiais, medidas e a maneira prática de se construir uma estufa tipo arco na propriedade

Sugestão: Estufa de 5 m e 30 cm de largura x 35 m de comprimento.

Materiais:

Arcos: serão utilizados canos de ferro galvanizados nas medidas de 6m por 3/4 de polegadas, (quantidade para uma estufa: 8 canos),
Esteios de madeira, com aproximadamente 2,5 m de comprimento, (quantidade para uma estufa: 16 esteios),
16 canos de ferro de meia polegada por 30 cm de comprimento,
Canos de ferro de 5/16 polegadas (comprimento total necessário: 105 m sendo que o comprimento mínimo unitário deve ser de 5 m),
Telas de náilon - clarite, (rolo com 100 m e 2 m de largura),
Plásticos: rolo de plástico especial para estufas de 8 m de largura, 105 m de comprimento e espessura de 100 um, suficiente para a construção de até três estufas,
Ripas de madeira: 32 ripas de 2,5 cm x 5 cm x 5 m,
Ripões de madeira: 16 ripas de 2,5 cm x 10 cm x 5 m,
Materiais adicionais: pregos e grampos para madeira.
Construção da estufa:
Arcos: canos de ferro galvanizados nas medidas de 6 m por 3/4 de polegadas, deverão ser curvados até que atinjam a distância de 5 m e 30 cm entre as extremidades, a altura de curvatura dos arcos é de 1 m e 15 cm, medida no centro com relação ao plano formado pelas extremidades.
Estrutura lateral: serão a base de sustentação da estufa, formada pelos esteios de madeira que serão enterrados a uma altura de 60 a 70 cm, sugere-se a utilização de eucalipto da espécie citriodora devido a sua maior resistência a decomposição, além do tratamento da parte que será enterrada como exemplo de óleo queimado, visando uma maior durabilidade da estrutura.

Fixação dos arcos: será utilizados pedaços de canos de meia polegada e 30 cm de comprimento, ligeiramente curvos e fixos ao esteio pelo lado de fora com pregos e parafusos. Como seu diâmetro é menor que o do arco servirá de encaixe para os arcos. Para se evitar que se soltem podem ser utilizados parafusos e porcas para prende-los.

Alinhamento dos arcos: serão utilizados 3 fileiras de barras de ferro de 5/16 polegadas sob os arcos e eqüidistantes, presos aos arcos por arames, servirão para alinhar e manter os arcos com a mesma distância.

Extremidades a estufa: deverão ser fechadas com telas de náilon (clarite), permitindo melhor saída do ar quente.

Saia da estufa: será construída utilizando-se para isto ripas de madeira e plástico, o plástico será enterrado ficando acima do nível do solo por volta de 60 a 80 cm de plástico, colocado ao redor da estufa e presa a ela por ripas e pregos.

Laterais: deverão ser fechadas com clarite, logo acima da "saia da estufa", até o limite das laterais do telhado, fixando-a aos esteios de madeira com grampos.

Cobertura plástica: a cobertura será feita no sentido longitudinal utilizando-se o plástico sem corta-lo, as laterais dos plásticos deverão ser fixadas nas extremidades superiores dos esteios, depois de enrolados nas ripas, os quais serão pregadas nos ripões previamente fixados na parte superior dos esteios. O plástico deverá ser esticado na direção e sentido das laterais ao mesmo tempo, e, a seguir, pregados nos esteios.

Irrigação: a escolha do tipo de irrigação dependerá do tipo de cultura a ser cultivada e da disponibilidade de água no local, se a quantidade for pequena o mais indicado é o gotejamento, além de ser o mais eficiente com relação ao uso da água.

Outro sistema é o de aspersão, através de microaspersores fixos ou rotativos, esse sistema provoca um aumento da umidade relativa no interior da estufa, na maioria das vezes prejudicial às diversas culturas, principalmente as que exigem tutoramento, por favorecer o desenvolvimento de fungos, vírus ou bactérias.

A irrigação manual com irrigador ou mangueira não é recomendado devido ao maior uso de mão-de-obra, e por não permitir uma rega adequada.

Para todos os métodos existem uma variedade muito grande de marcas e tipos, devendo ser escolhidos aqueles que melhor se adaptem à cultura.

Seja qual for o método, a irrigação tem por finalidade apenas repor a água perdida através da evaporação e transpiração das plantas, essas perdas variam conforme condições climáticas e estágio da cultura. Seu excesso poderá provocar encharcamento do solo, favorecendo o desenvolvimento de doenças e ocasionando perdas na produção.

É de fundamental importância a correta utilização da irrigação, para obter sucesso no sistema produtivo.

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